05/12/08

Simplesmente horrível

A manhã hoje não me começou nada bem, com as parvoices do Tiago. Já sabia que ia ficar com o coração apertado o resto do dia por o ter deixado a chorar, depois de tantas cenas tristes.

Bem pior fiquei quando li isto.

É perturbante pensar como é que um filho da p#$@ de um pai ou de uma mãe consegue por termo à vida de um filho, e não me venham com histórias das dificuldades que passaram e o que já tiveram de "aturar" para chegar a esse ponto. Se não aguentam a sua missão que acabem com a sua própria vida se forem capazes.



Sinto-me... triste. Depois de ser mãe, senti-me invadida por um desejo de proteger todas as crianças. Um instinto natural, calculo.

Se as desgraças mundiais nunca me foram indiferentes, depois de ser mãe há muita notícia que prefiro não ver porque sofro ao ver e saber que crianças morrem e sofrem, quer seja em acidente ou por mão do homem.

Que Nosso Senhor proteja sempre os meus filhos, é tudo o que eu peço.

3 comentários:

Mrs_Noris disse...

Meu Deus, inclassificável! :((((
É revoltante saber que há crianças que sofrem tanto pelas mãos de quem as devia proteger...

Unknown disse...

É de facto inclassificável.
É primitivo também. Há poucos séculos atrás na nossa Europa abandonava-se estas crianças à sua sorte. E ainda se faz isso em tribos primitivas, se voltar muito bem, se não,muito bem também.
Acho de um egoismo atroz ver um filho como algo que nos empata pelas suas características. Na melhor das hipóteses nós é que os empatamos a eles quando não estamos bem. E aqui fica o meu ponto de vista, como é que a comunidade médica ainda não percebeu que um diagnóstico de, vamos dizer, deficiência, numa criança, afecta toda a família e que se queremos que ela tenha o melhor desenvolvimento possível, há que tratar a família como um todo e proporcionar apoio psicológico de qualidade aos pais para que saibam o que estão a sentir, para que encarem a situação de uma forma positiva e com esperança. Sabem que mais, acho que a própria comunidade médica não tem esperança para dar.
Em relação a mim e à minha família, tudo ficou bem quando me apaixonei pelo autismo, quando percebi que a par das técnicas de ensino que tanto procurei, o amor e a alegria são o ingrediente mais poderoso para ensinar o meu filho a ser um ser social.

Mil abraços
Rita

Luz de Estrelas disse...

Podes crer. Que horror. Que Deus nos proteja a todos, realmente.