Estas (mini)férias foram atribuladas, mas também cheias de boas recordações.
Decidimos que tinhamos de tentar tirar as fraldas à Cathy e, esta seria a melhor altura. Escusado será dizer que, passado quase 1 mês, a Cathy está indiferente ao ter ou não ter fralda, quando quer faz e isso raramente acontece na altura em que está sentada no bacio.
O Tiago, com tantos dias a 100 % com a mamã, está com uma “mamice” aguda e só de perder o contacto visual comigo, desata a chorar.
Estes 2 factores conjugados, levaram a que muitas vezes, perdessemos a paciência. O que realmente nos vale, é que temos 2 filhos lindos, que nos dão forças para superar tudo.
Foi um espectáculo ver o Tiaguinho na praia. Ao contrário da mana que não suportava o contacto com a areia nem com a relva, a cara do Tiago encheu-se de felicidade quando viu os seus pézinhos no meio da areia, e em pouco tempo, a toalha já não interessava para nada porque o que ele queria era o contacto com aquela coisa nova, e era vê-lo todo cheio de areia (incluindo a língua, ooops!). Também se interessou pela água, mas estava fria para ele.
Na piscina, era um paz de alma. Estávamos num sítio pequeno e tranquilo, com um relvado próximo da piscina. Ele ficava na toalha, à sombrinha, entretido com os seus brinquedos e deixava que, ora eu, ora o pai estivéssemos na brincadeira com a mana, que parecia uma doida de felicidade.
Normalmente, a Cathy não queria entrar logo na piscina, mas quando o fazia, nunca mais tínhamos sossego porque era um entra e sai da água. Às vezes deitava-se na toalha de barriga para baixo muito quietinha, como se quisesse ficar a apanhar sol, para logo a seguir correr disparada para a piscina. O pior era quando já começava a ficar tarde e se levantava um ventinho. Aí é que ela queria estar sempre na água porque se tornava mais quentinha.
Por esses dias, a Cathy começou a querer dizer algumas palavras, já tinha começado há algum tempo na escolinha com a educadora do apoio, mas ainda não nos tinha dado o prazer. Agora já diz umas quantas: meia, bolacha, copo, prato são as mais usuais, mas é fácil ver que ela está realmente interessada no nome das coisas e quer repetir. Este fim de semana, engraçou com o ovo (parece-me que acha graça ao som do “v”) e repete o nome do Tiago.
Lendo este relato, até me parece difícil acreditar que estive (e estou) à beira de um ataque de nervos, mas as partes más são mais difíceis de descrever, e se formos a ver bem, não interessam muito.
De momento, há coisas que me parecem intangíveis. Não estou a ver a Cathy a mentalizar-se que o xi-xi é no bacio porque ela até acha graça à pocinha que fica quando ela faz pelas pernas abaixo. Só me resta acreditar, claro, e entretanto, ter sempre a esfregona à mão. Os tapetes, esse foram os primeiros a sair.