Ontem foi o primeiro dia do Tiago na escola. Foi de partir o coração. Fartou-se de chorar, esteve o tempo todo ao colo da auxiliar.
Voltei antes do almoço. Assim que me viu abriu as goelas e o meu coração ficou do tamanho de um caroço de azeitona.
"Quem é o Noddy?" pergunta-me a educadora. "pergunta parva" pensei mas logo percebi e expliquei que era um peluche ao qual o Tiago se apegou. Como largou a chucha, agora quando se sente "apertado" quer o Noddy dele.
Ficou combinado que hoje levava o Noddy e dei graças a Deus que ele não se lembrou de pedir "a camisola da mamã".
Quando chegou a casa veio mansinho até estranhei porque tem feito imensas birras mas o pior estava por vir. De tarde virou bicho foram duas birras horrendas. Chorou e gritou tanto que hoje está super rouco.
Motivo? Nenhum. Ele às tantas já não se consegue controlar e ainda está convencido que se gritar muito consegue o que quer. Custou-me imenso, tentei acalmá-lo como pude mas ceder é que nem pensar... havia de ser bonito... às tantas embirrou que eu tinha de tirar o robe. E se se lembrasse que eu tinha de tirar as calças?
Enfim... hoje o combinado era ir buscá-lo depois do almoço. Lá fomos mais o Noddy e quando o deixei, o meu coração ficou lá. Já na rua ouvia os gritos dele a chamar por mim.
Passei a manhã toda com vontade de telefonar mas com medo que o relato fosse tão mau que ia querer logo ir ter com ele, aguentei-me.
Afinal, o rapaz convenceu-se que ia mesmo ter de lá ficar e baixou um pouco as guardas. Não quis o lanche da manhã mas almoçou quase tudo e só não comeu a banana. A justificação que me deu é que comia em casa. OK
O resto da tarde foi tão tranquilo que só faltou ouvir os violinos tocar. Deu umas voltitas comigo e pareceu um anjinho. Teve um momento óptimo para fazer outra birra fenomenal porque deixou cair uma massa de cores que a educadora deu no caixote do lixo e eu não o deixei tirar de lá mas aguentou-se.
Amanhã vai ser mesmo a doer mas já não vou ser eu a levá-lo. Vamos lá a ver se o pior já passou.
Voltei antes do almoço. Assim que me viu abriu as goelas e o meu coração ficou do tamanho de um caroço de azeitona.
"Quem é o Noddy?" pergunta-me a educadora. "pergunta parva" pensei mas logo percebi e expliquei que era um peluche ao qual o Tiago se apegou. Como largou a chucha, agora quando se sente "apertado" quer o Noddy dele.
Ficou combinado que hoje levava o Noddy e dei graças a Deus que ele não se lembrou de pedir "a camisola da mamã".
Quando chegou a casa veio mansinho até estranhei porque tem feito imensas birras mas o pior estava por vir. De tarde virou bicho foram duas birras horrendas. Chorou e gritou tanto que hoje está super rouco.
Motivo? Nenhum. Ele às tantas já não se consegue controlar e ainda está convencido que se gritar muito consegue o que quer. Custou-me imenso, tentei acalmá-lo como pude mas ceder é que nem pensar... havia de ser bonito... às tantas embirrou que eu tinha de tirar o robe. E se se lembrasse que eu tinha de tirar as calças?
Enfim... hoje o combinado era ir buscá-lo depois do almoço. Lá fomos mais o Noddy e quando o deixei, o meu coração ficou lá. Já na rua ouvia os gritos dele a chamar por mim.
Passei a manhã toda com vontade de telefonar mas com medo que o relato fosse tão mau que ia querer logo ir ter com ele, aguentei-me.
Afinal, o rapaz convenceu-se que ia mesmo ter de lá ficar e baixou um pouco as guardas. Não quis o lanche da manhã mas almoçou quase tudo e só não comeu a banana. A justificação que me deu é que comia em casa. OK
O resto da tarde foi tão tranquilo que só faltou ouvir os violinos tocar. Deu umas voltitas comigo e pareceu um anjinho. Teve um momento óptimo para fazer outra birra fenomenal porque deixou cair uma massa de cores que a educadora deu no caixote do lixo e eu não o deixei tirar de lá mas aguentou-se.
Amanhã vai ser mesmo a doer mas já não vou ser eu a levá-lo. Vamos lá a ver se o pior já passou.
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