É um vídeo interessante. O ponto de vista de quem é o personagem principal nesta história e que pode falar por si próprio.
Quem me dera ter a garantia que um dia a Cathy, com a sua própria voz ou recorrendo à escrita vai também dizer o que sente e o que precisa.
Há quem se oponha a este movimento, mas se virmos com atenção, não é dito que os autistas não precisam de atenção especial, o que é bem frisado é que o autismo não é um "desastre" e que a sociedade tem a obrigação de aceitar a comunidade autista e adaptar-se a ela (não o contrário), dando-lhes respostas adaptadas na educação e na inserção na sociedade.
Eu não sou capaz de dizer que quero curar a Cathy, acho que isso é o mesmo que negar a minha filha tal como ela é e querer outra no seu lugar, mas quero (e muito) que ela desenvolva as ferramentas para se desenvencilhar nesta sociedade com o mínimo de dependência possível e acima de tudo ser feliz.
3 comentários:
Ela está a evoluir tão bem, tão bem que, de certeza, vai saber desenvencilhar-se e, sim senhora, conseguir ser feliz.
Querida Luz,
Deus te ouça.
bjs
Obrigada pelo comentário no meu blog.
A fé e a esperânça nunca nos pode abandonar para termos forças para lutar pelo bem estar dos nossos seres especiais.
A sua filha , como o meu neto vão evoluir e ser felizes.
Ao longo da vida vamos viver momentos de desespero ao vê-los ser discriminados pela sociedade.
Por isso temos de nos unir e dar a conhecer mais o mundo dos diferentes,para que a sociedade crie condições para eles viverem felizes como merecem.
Nâo falo só do autismo, mas de todas as diferênças e elas são muitas.
Desejo tudo de bom e força para lutar.
Isabel
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