07/09/07

Coração sempre apertado

Hoje fui levar a Cathy à escola. A Marisa mostrou-me toda feliz, o cantinho que estava arranjar para a Cathy, seguindo o método TEACCH e já estava a trabalhar para o horário de parede que permite estruturar o dia-a-dia da Cathy para ela se sentir mais orientada.

Quer resulte, quer não, fiquei feliz, porque isto mostra que a Marisa está empenhada no trabalho com a Cathy. Acredito que ela se tenha informado bastante sobre a problemática do autismo durante as férias (confidenciou-me que tinha receio que a Cathy não a aceitasse bem) e foi bom ver que ela tem autonomia suficiente para tentar implementar alguns métodos recomendados, mesmo antes de vir o apoio da educadora do ensino especial.

Além disso, referiram que a Cathy está a comer muito melhor sozinha e que o 2º prato está a ter melhor aceitação (em casa está a ser ao contrário, por um ataque de ciumeira aguda, penso eu).
O que me deixou triste, reparo agora que mesmo de rastos, foi aperceber-me que ela lá não está a falar absolutamente nada. Em casa farta-se de dizer o nome dos objectos e já tem um grande repertório. Gosta de apontar para a janela, telecisão, sofá, etc. e dizer o seu nome mas, aparentemente na escola nunca o fez e fiquei triste porque gostava de saber o porquê, uma vez que pelo que me parece, a adaptação à nova sala e educadora pareceu-me ser bastante boa.

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