Hora do jantar.
Vêm os dois para a cozinha. O Tiago quer brincar com umas coisas que estão na bancada e eu não deixo. A Cathy vem atrás e tenta também a sua sorte. Ao ver que não lhe é permitido, irrita-se e varre o que está ao seu alcance com a mão.
Com isto caem uns copos que estavam na bancada e ela assustada com o barulho (e o disparate) corre para a sala a choramingar.
Nada se partiu e os copos estavam vazios.
Sentei o Tiago e ela voltou para a cozinha mas não se queria sentar. Só insistia que queria uma coisa na bancada mas para onde apontava a única coisa que me parecia ter interesse para ela era parte de um brinquedo. A hora era para comer, por isso nada de brinquedos mas ela teimava em não ir para a mesa e empurrava-me irritada para lhe dar o que queria.
E o que era afinal? Só depois de muita frustração (de parte a parte) é que ela disse uma simples palavra: guardanapo e fez-se luz.
Ou seja, ela assustou-se ao ver o copo cair mas voltou para limpar a asneira. Expliquei-lhe que o copo estava vazio mas mesmo assim ela quis passar com o guardanapo na bancada e depois sim é que foi para a mesa.
Da minha parte senti-me miserável porque além de ter demorado imenso tempo a perceber o que ela queria, ainda lhe dei uma ou duas palmadas no rabo :(
Detesto bater-lhe mas fico fora de mim quando a Cathy me empurra e dá pontapés. Nada disto acontecia se ela usasse as suas capacidades para comunicar. E afinal ela pediu o guardanapo ou não?
Vêm os dois para a cozinha. O Tiago quer brincar com umas coisas que estão na bancada e eu não deixo. A Cathy vem atrás e tenta também a sua sorte. Ao ver que não lhe é permitido, irrita-se e varre o que está ao seu alcance com a mão.
Com isto caem uns copos que estavam na bancada e ela assustada com o barulho (e o disparate) corre para a sala a choramingar.
Nada se partiu e os copos estavam vazios.
Sentei o Tiago e ela voltou para a cozinha mas não se queria sentar. Só insistia que queria uma coisa na bancada mas para onde apontava a única coisa que me parecia ter interesse para ela era parte de um brinquedo. A hora era para comer, por isso nada de brinquedos mas ela teimava em não ir para a mesa e empurrava-me irritada para lhe dar o que queria.
E o que era afinal? Só depois de muita frustração (de parte a parte) é que ela disse uma simples palavra: guardanapo e fez-se luz.
Ou seja, ela assustou-se ao ver o copo cair mas voltou para limpar a asneira. Expliquei-lhe que o copo estava vazio mas mesmo assim ela quis passar com o guardanapo na bancada e depois sim é que foi para a mesa.
Da minha parte senti-me miserável porque além de ter demorado imenso tempo a perceber o que ela queria, ainda lhe dei uma ou duas palmadas no rabo :(
Detesto bater-lhe mas fico fora de mim quando a Cathy me empurra e dá pontapés. Nada disto acontecia se ela usasse as suas capacidades para comunicar. E afinal ela pediu o guardanapo ou não?
3 comentários:
Se não fosse a Cathy era igual. Não se preocupe. Não fez nada de mal. Como diz no título "bola de cristal precisa-se".
Acho que todas as mães já passaram por isso, mas para mães de meninos "diferentes" é mais comum e complicado gerir.
Um beijinho grande para si e para a Cathy
AAp
Olá, eu pensava que a Cathy era mais nova que a Bea, mas agora percebi que são da mesma idade.
Pelo que estou a perceber a Carhy pouco fala.
Percebo a sua frustração e a sua reacção, é normal, nós também falhamos sob stress.
Lembro-me desse tipo de reacções quando a Bea não falava, ou pouco falava.
Bjs Bete
Pediu! E "guardanapo" é uma palavra difícil. :)
O meu filho também reagia assim, sem falar, só com gritos e esperneios e eu tinha de adivinhar o que ele queria.
É muito cómodo para eles, mas nós não somos bruxas.
Beijokas.
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