Hoje a Cathy tinha um raio-X à boca e preparei-a explicando que ia tirar uma fotografia aos dentes: tinha de ficar quietinha enquanto eu contava até 5.
Ela até foi, convencida, mas assim que viu a máquina começou a uivar. Ainda assim aproximou-se e contou rapidinho até 5.
Ao ver a minha cara de aprovação, a técnica concluiu que eu não estava a ver bem a coisa e explicou-me ao que íamos. Afinal o exame não era um raio X normal mas uma ortopantomografia (!). Além de ter uma coisa a rodar à volta da cabeça, a Cathy tinha de ficar imóvel 16 segundos.
A vontade era ir logo embora mas eu estava com uma confiança tremenda nela e tentei.
Foi muito complicado, tivemos muita compreensão da técnica mas estávamos mesmo prestes a desistir quando a Cathy deu mostras de estar decidida a fazer o exame e comecei a contar, lamentando o combinado ter sido só até 5. Uuuuuuuummmm, ddddddoooooiiiisssss, ttttttrrrrrreessssss, (já a ficar impaciente), qqqqquuuuuuuattttttrrro, (e agora ai, ai ela vai sair) qqqqquuuuuutttttrooooo virgula uuuuuummmmmm, qqqqqqqquuuuuuuaaatttrrro virgula doooooiiiisssss (já a mexer-se um pouco), qqquuuuaattrro virgula treeeeeesssssss, qqqatt (sai a técnica lá da casinha), cinco!
Ufffff que alívio
O exame não ficou perfeito, um dos lados ficou um bom bocado tremido vamos lá a ver se a médica consegue trabalhar com ele. Se não, estou convencida que a Cathy vai fazer ainda melhor.
Ela até foi, convencida, mas assim que viu a máquina começou a uivar. Ainda assim aproximou-se e contou rapidinho até 5.
Ao ver a minha cara de aprovação, a técnica concluiu que eu não estava a ver bem a coisa e explicou-me ao que íamos. Afinal o exame não era um raio X normal mas uma ortopantomografia (!). Além de ter uma coisa a rodar à volta da cabeça, a Cathy tinha de ficar imóvel 16 segundos.
A vontade era ir logo embora mas eu estava com uma confiança tremenda nela e tentei.
Foi muito complicado, tivemos muita compreensão da técnica mas estávamos mesmo prestes a desistir quando a Cathy deu mostras de estar decidida a fazer o exame e comecei a contar, lamentando o combinado ter sido só até 5. Uuuuuuuummmm, ddddddoooooiiiisssss, ttttttrrrrrreessssss, (já a ficar impaciente), qqqqquuuuuuuattttttrrro, (e agora ai, ai ela vai sair) qqqqquuuuuutttttrooooo virgula uuuuuummmmmm, qqqqqqqquuuuuuuaaatttrrro virgula doooooiiiisssss (já a mexer-se um pouco), qqquuuuaattrro virgula treeeeeesssssss, qqqatt (sai a técnica lá da casinha), cinco!
Ufffff que alívio
O exame não ficou perfeito, um dos lados ficou um bom bocado tremido vamos lá a ver se a médica consegue trabalhar com ele. Se não, estou convencida que a Cathy vai fazer ainda melhor.
2 comentários:
Que excelente trabalho, mamã!! Os meus parabéns sinceros! A tua capacidade de improviso foi fenomenal. Cada vez me convenço mais que, nós, mães somos dotadas de um espírito que nos ajuda a ter bons reflexos nos últimos instantes.
Espero que a médica se amanhe só com o que tem e não seja preciso mais nada :)
Parabéns também à Cathy que, acredito, se esforçou imenso para estar ali. Ela também merece parabéns!
E fico feliz por teres apanhado alguém tão compreensível e simpático. Começo a pensar que, nos dias que correm, já é raro...
LOL nestes momentos estou a roçar o pânico mas a rir-me à gargalhada por dentro com o rídiculo. Ao mesmo tempo que contava pensava que ela não tem a noção de números decimais.
Obrigada pelos elogios, a Cathy esteve mesmo de parabéns.
A técnica foi mesmo uma querida infelizmente é assim mesmo: uma questão de sorte.
bjs
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