As birras do Tiago já me fizeram ir à net para ver se são normais ou não.
Parece que até são. Não serei a única a passar por tais vergonhas mas custa-me a crer que um menino tão doce como ele sabe ser se transforma tanto quando tem uma birra.
Fica intratável. Um bicho.
Sabendo isso, passo a fazer exercícios de "inspira-expira" mais vezes. Ainda assim, não as consigo evitar.
Para acabar bem o fim de semana, no super-mercado decide que tem de levar um chupa-chupa ou qualquer outra coisa do género. Bem que lhe explico que nunca leva a melhor com a birra mas ele ainda não "encaixou" bem isso e deve ter sempre uma esperançazinha.
Desta vez, com poucos clientes, até as empregadas quiseram ajudar a mediar o conflito e vieram com balões e bonecos. Não repararam que ele estava vidrado com a birra.
Havia uma loja vazia com a porta aberta e ele meteu-se lá dentro. Fechou a porta e lá ficou a berrar.
A sorte mesmo foi que havia tanta gente a querer pegar-lhe que cortou o efeito da birra e ele achou que era melhor ir para o meu colo.
A birra acabou por durar só uns 5 ou 10 minutos.
No carro, vira-se o João para mim que só apareceu quando o Tiago estava dentro da loja vazia: Então mas porque é que ele estava lá dentro?
- Porque entrou para lá e fechou a porta. Depois não conseguiu abrir...
- Ahhh! É que estavam as pessoas a passar e a dizer que isso não se faz... trancar uma criança assim.
- Ai God!
Parece que até são. Não serei a única a passar por tais vergonhas mas custa-me a crer que um menino tão doce como ele sabe ser se transforma tanto quando tem uma birra.
Fica intratável. Um bicho.
Sabendo isso, passo a fazer exercícios de "inspira-expira" mais vezes. Ainda assim, não as consigo evitar.
Para acabar bem o fim de semana, no super-mercado decide que tem de levar um chupa-chupa ou qualquer outra coisa do género. Bem que lhe explico que nunca leva a melhor com a birra mas ele ainda não "encaixou" bem isso e deve ter sempre uma esperançazinha.
Desta vez, com poucos clientes, até as empregadas quiseram ajudar a mediar o conflito e vieram com balões e bonecos. Não repararam que ele estava vidrado com a birra.
Havia uma loja vazia com a porta aberta e ele meteu-se lá dentro. Fechou a porta e lá ficou a berrar.
A sorte mesmo foi que havia tanta gente a querer pegar-lhe que cortou o efeito da birra e ele achou que era melhor ir para o meu colo.
A birra acabou por durar só uns 5 ou 10 minutos.
No carro, vira-se o João para mim que só apareceu quando o Tiago estava dentro da loja vazia: Então mas porque é que ele estava lá dentro?
- Porque entrou para lá e fechou a porta. Depois não conseguiu abrir...
- Ahhh! É que estavam as pessoas a passar e a dizer que isso não se faz... trancar uma criança assim.
- Ai God!
4 comentários:
Mais uma variante do "Ai se fosse meu filho!" :)
Eles que pensem e digam os disparates que lhes apetecer que um dia há-de cair-lhes na testa (lol).
Um dia o meu filho teve uma dessas birras num centro comercial, em frente a uma loja Imaginarium. Nesse dia, em vez de o pegar e levar à força, segui caminho e deixe-o no meio do chão a estrebuchar, mais vermelho do que um tomate tal era a fúria. A menina da loja chegou-se ao pé dele e disse-lhe que eu já ia longe. Remédio santo. Calou-se, levantou-se e veio a correr atrás de mim. Depois deu-me a mão naturalmente como se nada se tivesse passado. Sabem muito.
Noris,
sonho com um dia desses em que ele se "toque" e acabe a birra em 3 segundos.
Eu tb costumo fingir que vou andando. Ontem fiz isso e quando olhei para trás, as sandálias dele estavam a voar e a rapariga da caixa estava boquiaberta.
bjs
Ai aquelas malvadas!!!
O Gui também as tem e já foram bem piores. Aliás, foi um dos indícios de que havia algo "errado" com o meu filho. Eram birras em que parecia que o meu filho tinha o diabo corpo porque não conseguiamos acalmá-lo.
A técnica de ir embora por vezes resulta. Depende do interesse do Gui no momento. Também já vi o olhar do "ai se fosse meu filho". Claro que não ando a explicar a toda a gente que o meu filho tem autismo. Como já me aconselharam, é melhor nem ligar porque não devo nada a essas pessoas. A nossa preocupação é o nosso filho e não os outros. Claro que não é fácil, falo por mim.
beijos nossos
Peço desculpa pelo erro. Eu tinha percebido numa visita anterior que fiz ao seu cantinho mas, quando escrevi o comentário, nem me lembrei. De qualquer forma, muito obrigado pela observação!
Volte sempre!!
beijos nossos
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