Sempre oportuno

E num apontamento de humor aqui fica:

A colocação da touca foi bem pacífica, não previa dificuldades aí. A touca tinha os sensores metidos no interior, do lado de fora estavam marcados por um orifício onde a médica ia colocar o gel condutivo.

Ora o gel estava numa seringa para ser facilmente colocado nos orifícios. O bom do Tiago assim que vê a seringa na mão da médica diz para a Cathy VAIS LEVAR UMA PICA!!!
e a Cathy desata aos gritos.

LOL

Neuroterapia

A nossa primeira abordagem à Neuroterapia foi este sábado.

Não começou nada bem. Assim que a Cathy saiu do carro mostrou bem que não estava com paciência. Sem fazer idéia de onde estava decidiu que queria ir para o lado oposto do que nós queriamos.

Tudo bem, demos a volta ao quarteirão e retomamos o nosso caminho. Chegamos com tempo fomos tomar um cafezinho numa galeria comercial e era a Cathy a querer entrar em todas as lojas à procura de espelhos.

Estava portanto com o seu comportamento normalíssimo e eu cada vez mais ansiosa a ver que a coisa não ia correr bem.

Depois de mais de 1 hora à espera no consultório, confirmaram-se os meus medos. A Cathy não parou 1 segundo quieta. Nem mesmo a levar com a ventoinha no máximo ela se deu por satisfeita e a informação recolhida acabou por ser pouca. A avaliação vai portanto demorar mais tempo do que eu previa embora no autismo seja normal que se precise de 3 sessões em vez de duas.

Para já, com a pouca informação recolhida temos uma predominância de ondas delta a indicar que o cérebro "anda a dormir": ver aqui

Conversa com o Tiago:

- E porque é que temos de desinfectar as feridas?
- Para os bichinhos não entrarem.
- E eles entram?
- Sim, a pele está cortada eles entram. Mas quando não temos feridas eles não conseguem entrar.
- Oh mãe, por amor de Deus! O creme entra na pele!!!

De molho

Este sábado o Tiago esteve cheinho de febre. Passou o dia quieto e calado, que impressão nos fez a todos.

No final do dia, percebeu-se que a Cathy queria fazer disparates mas não queria ser ela a dar o mote então começou a mexer na boca do Tiago para ver se conseguia ligar novamente aquela matraca. Frustrada por não conseguir tivemos de o salvar porque já o estava a tentar arrastar para fora do sofá.

Milagrosamente, durante a noite aquela febre terrível que parecia não ceder, foi-se embora.

shooo, vai para longe!

Virou!

Há mais de dois anos que a Cathy teimava em não dar a volta em cima do cavalo. De vez em quando a Cláudia tentava a sorte. A pedido nem pensar, se a tentavam enganar ao montar e a rodavam de costas era gritos e mais gritos. Não dava sequer mostras de querer fazer tal coisa.

No dia 14 estava meio distraída quando reparo que a Cathy se está a por de joelhos no cavalo pela primeira vez e logo a seguir tenta soltar as mãos. Fiquei super-entusiasmada. Depois disto, a Cláudia pede para dar a volta. A Cathy não consegue sozinha mas desta vez, deixa que a ajudem e fica, feliz da vida, voltada de costas. Não queria outra coisa e estava tão confortável que se aninhou no Calime a fingir que dormia.

Que rica prenda de anos!

Esta semana, a Cláudia via-se aflita para a Cathy estar quieta e não rodar o tempo todo em cima do Calime.