29/11/10

Namoradas

Conversa à hora do jantar a propósito de qualquer coisa.

- Então Tiago, e tu tens namorada?
- Não. Já perguntei às meninas mas elas não querem namorar comigo...
- E os outros meninos têm?
- Não, quase todos não têm mas o X e o Y têm namorada.
- Ah sim? E qual é a namorada do X?
- É a AM.
- E do Y?
- É a AM também.
(explosão de risos)
- Não é para rir!!! Mas a AM não quer namorar comigo.
- Deixa lá estar, ela já está muito ocupada com o X e o Y, não tem tempo para todos.

Argolada!

Conversa entre o Tiago e a prima:

T - Queres ver a minha árvore de Natal?
AC - Sim!

(vão a correr sala dentro)

T - Olha está aqui.
AC - Tanta coisa! (ao ver as prendas) Foi o Pai Natal?
T - Não (responde todo despachado) foi o papá.
AC - O papá??! E o Pai Natal?

Ooooops!

15/11/10

Piscina

Diz a minha mãe:
- A Cathy esteve aí a fazer uma construção mas não percebo o que é. Ela diz que é uma piscina mas não me parece nada...

Fiquei a olhar e à primeira vista de piscina aquilo não parecia ter nada:



Olhei melhor.

Será?

- Cathy a piscina tem pé?
- Não tem pé - diz ela
- Onde?
- Aqui. Não tem pé. Oooh!
- E ali em baixo tem pé?
- Sim!

Nem mais! A Cathy desenhou a piscina em corte.

Na parte plana, onde está o martelo de um jogo, é um menino representado no sítio onde tem pé (precisou de fazer um extensão às pernas com a seringa).

Brincámos então um pouco e a Cathy pegou no cabeça de martelo e levou-o para a parte funda da piscina.

- Não tem pé (gritos de aflição)

Entrei no jogo

- Bate as pernas, assim o menino vai acima!

Eu subia o menino e ela voltava a po-lo para baixo.

- Ai! Não tem pé!

Resolvi a situação com uma pinça para a salada (das peças da cozinha que ali estavam espalhadas). Atravessei-a no pescoço do cabeça de martelo e lá ficou a boiar.

- Olha, agora o menino tem uma bóia, já não vai ao fundo ves? Não faz mal.

05/11/10

Mais somas

Ontem a psicopedagoga que a acompanha lembrou-se de lhe apresentar somas com 3 parcelas pela 1ª vez.



Foi engraçado. Ela começou a dizer "um mais um ig" (reparou que havia outro sinal e corrigiu-se) "mais um igual a ..." (olha para a parede uns instantes) três!

- Boa! Muito bem! - disse a terapeuta

e continuou por ali abaixo sem ajudas. Se a terapeuta dissesse só "Boa" a Cathy repetia o resultado mais alto, a olhar fixamente para ela. A terapeuta tinha de dizer efusivamente "Boa! Muito bem!" para a Cathy ficar satisfeita consigo própria.