17/03/08

4 Anos


Parabéns Filha Linda!

Fizeste ontem 4 anos e estavas linda e feliz. Este ano já abriste as tuas prendinhas com curiosidade de ver o que estava para lá do papel. Só isso foi para mim a melhor prenda que me podias dar. O mais engraçado ainda foi ver o teu cuidado em dar-me o papel rasgado para não ir para o chão :)

Este foi o ano Pocoyo, o teu bolito e algumas prendas eram do Pocoyo que tão bem reconheces e encheste-me o coração a dizer "Poco-i-a".

Fizeste também uma coisa giríssima que foi levantar a roupa e por uma colher de plástico debaixo do teu braço a fingir que era um termómetro. Até parecia que adivinhaste que a mamã estava doentinha.
Amo-te filhota!

12/03/08

Uma nova semana

Ontem lá fui apreensiva para a hidroterapia que correu... lindamente :D

Não sei se foi do "tratamento" que recebeu na 5ª feira, ou se simplesmente ontem lhe apeteceu colaborar.

Escusado será dizer que fiquei felicíssima e voltei para casa leve, leve. Quando as coisas correm bem, é mais fácil ser optimista.

A educadora diz que na salinha ninguém faz casas tão bem como ela, até dá vontade de rir mas é fácil explicar, a Cathy mete muito empenho em tudo o que faz, e se ela quer fazer uma casa, ela quer que fique bem feita, com chaminé, cortinas na janela, maçaneta na porta, campainha e agora também um caminho que nos leva à porta.

No desenho da cara humana, ela também já vai colaborando e não nos deixa esquecer as sobrancelhas que tanto gosta e sabe dizer.

07/03/08

Hidroterapia

A Cathy está a atravessar uma fase má. Descontrola-se facilmente e nem conseguimos compreender o porquê, arranja birras com coisas do dia a dia que já não são novidade para ela e se à distância conseguimos relevar, quando estamos no meio delas só apetece chorar de desespero.

Foi assim na passada 5ª feira quando ela não quis sair da piscina, se recusou a calçar os chinelos e ficou que tempos enrolada à toalha até a conseguir convencer a vestir-se. Tentei à força, não deu (por pouco não rasguei as cuecas) e graças a Deus a única pessoa que interviu mais activamente tinha mesmo o intuito de ajudar, acabou por dizer para ter calma. E eu tive, fiquei com ela enrolada a uma toalha, a cantar no balneário e lá foi acalmando.

Na 3ª feira foi o pai, só precisei ver a cara dele para ver que correu igual ou pior e hoje calha-me novamente a mim. Estou receosa, mas já sei com o que posso contar, por isso vou com calma. Quando a Cathy está descontrolada, não adianta ralhar ou fazer à bruta. Às vezes até podemos levar a nossa avante, mas fica-nos um sabor tão amargo que a menos que seja para não perder o avião, não vale a pena.

...

Entretanto não consegui publicar este texto e a piscina já foi. Começou logo mal, porque se recusou a despir no balneário. Insisti, ela não queria, depois começou a mostrar que queria ir para o corredor que dá acesso à piscina e eu deixei-a ir... até certo ponto e expliquei que dali para a frente, só podia ir sem roupa, com o fato de banho. Claro que não posso saber se foram as minhas palavras, mas depois lá me deixou despi-la e aceitou ir para o colo da mãe de um coleguinha enquanto eu me preparava.

Na água as coisas correram mal porque decidi-me a contrariar a tendência das últimas semanas de a Cathy só fazer o que lhe apetece. Estas sessões são para ser agradáveis para ela, mas não são pura brincadeira, têm alguns objectivos concretos aos quais ela tem estado a fugir. Para mim e para a terapeuta foi difícil porque ela se fartou de chorar, para quem estava de fora também foi aflitivo, ficaram todos a conhecer-nos.

Críticas à parte, mesmo com uma pequena rejeição inicial ao que lhe pedia, a Cathy portou-se bem no balneário, saiu muito bem disposta e assim ficou o resto da noite. Enquanto que nas últimas vezes fez o que queria e mesmo assim ficava birrenta. Quem sabe ela não está a pedir alguma regra/rotina?

A minha esperança, é que mesmo que tenha mais duas ou três sessões assim, ela acabe por perceber o que se espera dela na piscina, e a partir daí tudo corra melhor. Não sei é se estou correcta, vou aconselhar-me e logo vejo se devo voltar a trás.